Comentário dos atores

Hélio Cícero (Santinho, marido da sacoleira)
Foram dois meses em família. O Penna colocou todo mundo pra trabalhar: esposa, filhas, genro, netos e primas. Foi muito divertido e acredito que essa atmosfera foi passada para o filme.

Durante o ano de 2007 acompanhei as versões do roteiro e a pré-produção, até ser chamado para as filmagens. Fui acomodado no Museu Assoriano no Ribeirão da Ilha, de frente para o mar, na companhia das gaivotas e dos catadores de ostras. Lá foi construído o atelier do Santinho, meu personagem.

O mais inusitado era o escultor local que me ensinou a esculpir madeira, pois morava dentro de uma Kombi.

Claro que não posso esquecer do doce de coco – receita da esposa do Penna – que até hoje me deixa com água na boca só de lembrar.

Quando faremos o próximo filme?


Antonella Batista
(Madalena, a sacoleira)
Deveria fazer uma ponta, de apenas um dia de trabalho, mas acabei como protagonista. Penna estava com Totia Meirelles na cabeça e testava outras atrizes. Foi um parto, mas consegui convencê-lo. Minha experiência foi ótima e fazer cinema é muito bom!

Gil Guzzo (Salvador, o fotógrafo "lambe-lambe")
Trabalhar no filme do Penna foi uma dupola alegria. Primeiro, porque estava recém-chegado a Florianópolis e tive o privilégio de fazer um longa que conta uma história singular repleta de poesia cotidiana. E segundo porque me surpreendi com o profissionalismo e comnpetência do cinema catarinense, principalmente por ter vindo do mercado do eixo Rio-São Paulo.

Édio Nunes (Padre Samuel)
Foi rica a experiência de participar do "Doce". Revi parceiros de teatro e cinema, conheci novos companheiros(as) e retornei a vivência de filmar com Penna Filho. O resultado da produção fica a critério e julgamento dos espectadores, mas, sem dúvida, enriqueci minha carreira de ator.


Maria Carolina Vieira(Imaculada)
O "Doce" foi a minha primeira experiência em cinema. Tudo era novo e muito instigante pra mim: o que é o cinema e como funciona, comparando e diferenciando do teatro de da dança que compunham a minha experiência até então. Fazer o filme foi como visitar pela primeira vez um lugar, observando atentamente seu funcionamento e admirando suas peculiaridades. Foi fundamental ser recebida com delicadeza e atenção por aqueles que já fazem parte dele, acreditam e trabalham por sua existência (e olha que não é fácil fazer tudo funcionar com maestria!). Vi o quanto é complexo e bonito o trabalho de todos e, mesmo na minha inexperiência, pude sertir uma vontade verdadeira de estar ali, no meio daquelas pessoas, máquinas, equipamentos, locações e querer fazer mais. Em resumo, me apaixonei pelo cinema. Penso que aprendi muito mais do que fiz. Foi sem dúvida um grande impulso para aprender mais, trabalhando mais, nessa linguagem. Um momento marcante pra mim como atriz foi quando, no meio de uma atuação em silêncio, percebi o barulho da película queimando.

Giovana Silva (Evangélica)
Fazer parte do Doce de Coco foi como um sonho bom, com começo feliz e final melhor ainda. Eu estava interpretando uma evangélica no teatro e tive a honra de ter o Penna Filho na platéia. Alguns dias depois, veio o convite para viver novamente uma evangélica, mas desta vez no cinema! Na hora topei participar da produção, antes mesmo de ler o texto. E quando o Penna me mostrou o que havia escrito para a personagem (ele chegou até mesmo a compor uma pequena canção que eu canto no filme!) fiquei completamente apaixonada pelo projeto. O roteiro tem um humor inteligente; a equipe técnica é formada por profissionais experientes; sem falar das locações belíssimas, todas na Grande Florianópolis (um cenário ainda pouco explorado pelas produções nacionais). Enfim, só posso agradecer pela oportunidade e dizer que foi uma délícia atuar ao lado de muitos dos melhores artistas catarinenses da atualidade e sob a supervisão atenta e competente do Penna.

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